__Sr. F (você sabe que é à você quem me refiro),
__Posto esta "carta" para expressar meus mais profundos, verdadeiros, doces (alguns um pouco ácidos) sentimentos que nutro por sua pessoa dentro de meu ser.
__Conheci-o há alguns meses e desde então, não consigo fazer nada que não me lembre a Vsa. Senhoria, sinceramente é como se estivesse estado sempre em minha vida. Para qualquer lado, canto que eu olhe, para qualquer lembrança que eu tenha você está lá, o que é muito estranho, por muitas vezes sinistro, não?!
__Você não foi o primeiro homem que eu amei, não vou mentir; porém o primeiro que conseguiu me preencher do modo mais cruel e maravilhoso ao mesmo tempo. Sim, foi o senhor, que me fez transbordar uma felicidade até então desconhecida por mim através de lábios e dentes por entre lágrimas de uma tristeza a qual tenho como uma velha amiga, pela primeira vez.
__Estas palavras podem estar soando como um deboche, mas só o fazem por esforço meu para contar as lágrimas que incessantemente insistem em querem cair de meus olhos e rolar por entre os poros e os pelos de minha face até que finelmente possam achar algum solo estável para que possam jazer.
São Paulo, 26 de julho de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário